sábado, 9 de agosto de 2008

Estudo de Casa

Mi casa
Tu casa
Casa viva
Nuestra casa
Gaya



Durante quatro meses um grupo multidiciplinar começou a projetar modificações em um apartamento em São Paulo buscando, dentro dos parâmentros das cidades de transição, alternativas para uma moradia urbana sustentável.

O grupo se formou dentro do curso Educação Gaya que teve sua terceira turma formada em 2008, na Umapaz no Ibirapuera. Dentro do curso grupos de trabalho, ou vilas, como as batizamos, foram formadas e cada uma deveria escolher um Estudo de Caso com intuito de realizar um design sustentável. Nós da Vila União escolhemos o apartamento da artista plástica Floriana Breyer e o batizamos se Estudo de Casa.

Diversos sistemas e tecnologias foram estudados e planejados, desde captação de aguá da chuva, teto verde, utilização de energia solar, reúso das águas cinzas (como chamamos as águas do banho, pia e da máquina de lavar), jardins verticais, sistemas de irrigação, entre outros. Vários deles foram instalados durante uma vivência de uma semana que se iniciou no dia 28/08/08 e se concluiu dia 3/08/2008.

Formam intensos dias de vivência nos quais diversas das tecnologias limpas e socias puderam ser aplicadas e incorporadas pelos integrantes, convertendo a casa num verdadeiro laboratório experimental de tecnologias do novo tempo. Permacultura urbana, feng shue, radiestesia e radionica, bio construção, são algumas das áreas que nortearam nosso processo, que contou com a colaboração de alguns especialistas como:

Peter Webb,
Tomaz Lotufo,
Edison Urbano,
Anderson Sakuma.

Para saber mais visite www.estudodecasa.blogspot.com

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Ministra do Meio Ambiente se demite...

Marina tem ministério esvaziado e se demite
14/5/2008 - Jornal Valor Econômico - Brasil
São Paulo - SP

Uma dos sete remanescentes do primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a ministra Marina Silva (Meio Ambiente) pediu demissão ontem, agastada com o isolamento ao qual foi submetida no governo, com a entrega da coordenação do Plano Amazônia Sustentável (PAS) ao filósofo Mangabeira Unger, ministro extraordinário de Assuntos Estratégicos. Marina será substituída pelo geógrafo Carlos Minc, secretário do Ambiente do Rio, muito embora o Palácio do Planalto, à noite, ainda aventasse a hipótese de chamar o ex-governador do Acre, terra da ministra, Jorge Viana.

Prestígio internacional era o que mantinha Marina Silva no governo, no qual ela travou - e quase sempre perdeu - sucessivos embates. A ministra tinha consciência dessa condição simbólica, mas achava que ela também já estava se desfazendo. "Eu sou internacionalmente a cara da questão ambiental no Brasil", desabafou recentemente a ministra a um amigo. "Mas essa cara já está desfigurada", completou, frustrada com as seguidas derrotas. Na carta de demissão, Marina expressou publicamente o sentimento de desgaste. "As difíceis tarefas que o governo ainda tem pela frente sinalizam que é necessária a reconstrução da sustentação política para a agenda ambiental", escreveu a ministra.

A frase resume com exatidão o estado de espírito de Marina Silva nos últimos dias. O desgaste de Marina se processa desde o primeiro mandato, mas a gota d´água para a ministra transbordou na semana passada, no lançamento do PAS. O presidente Lula chamou Marina de "mãe do PAS", assim como chamara Dilma Rousseff (Casa Civil) de "mãe do PAC". Mas ao contrário de Dilma, que tem efetivo controle sobre a execução do PAC, Marina só naquele momento ficou sabendo que Mangabeira Unger, com o qual a ministra teria divergências "insuperáveis", segundo auxiliares, iria coordenar o programa para a Amazônia. O PAS teve seu lançamento antecipado em quase um mês, e Marina o considera uma ação fundamental para barrar o aumento do desmate.

No mesmo dia em que a ministra pediu demissão, a Câmara dos Deputados aprovou a medida provisória que aumenta de 500 hectares para até 1,5 mil hectares a área que pode ser cedida pela União, sem licitação, para o uso rural na Amazônia Legal.

Embora tivesse alternativa para o lugar de Marina já há algum tempo, Lula ficou aborrecido com a forma como se deu a demissão da ministra, militante histórica do PT, pela qual sempre manifestou carinho especial. Ele esteve com elas duas vezes nos últimos dias, mas a ministra não deu sinal do que iria fazer. Marina enviou a carta de demissão no final da manhã de ontem, mas antes que o presidente tratasse do assunto ela confirmaria que estava demissionária a algumas pessoas. Seu suplente no Senado - cujo lugar Marina deve voltar a ocupar -, Sibá Machado (AC), por exemplo, foi informado por ela por volta das 13h. A expectativa no governo era de que o secretário-executivo do ministério João Paulo Capobianco, acompanharia a ministra em seu pedido de demissão.

A saída de Marina deu-se em um momento politicamente delicado para o governo brasileiro, quando políticas de etanol e biocombustível - especialmente os programas brasileiros, prioritários, na visão de Lula -, são questionadas em organismos internacionais como responsáveis pela crise do aumento do preço dos alimentos em todo o mundo. Alegação que Lula contesta com veemência.

Lula temia a reação internacional dos ambientalistas à saída de Marina, mas já dispunha de alternativas no colete. O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, foi o primeiro a chamar a atenção do presidente para o deputado estadual Carlos Minc (PT), seu secretário do Ambiente, que se declara "socialista libertário" e é visto como um xiita ambiental. Lula não disse nada, mas passou a observar as ações de Minc. O secretário ganhou pontos no Planalto ao liberar rapidamente todas as licenças ambientais de obras previstas no PAC para o Rio de Janeiro. O mesmo ocorreu em relação a uma obra da Petrobras em Itaborai (RJ). Quem falou com Minc ontem foi o governador Cabral - quando Lula ia telefonar, o secretário estava a bordo de um avião com destino a Paris. Enquanto Minc voava, a bancada acreana articulava politicamente para tentar manter o cargo.

Entre outras coisas, o que mais agastou a relação da ministra com o Palácio do Planalto foi a demora na concessão de licenças ambientais para obras do porte do complexo hidrelétrico do rio Madeira. Lula demonstrou publicamente irritação com os "bagres" do Madeira que impediam o licenciamento para as usinas, consideradas vitais para livrar o país de um apagão na próxima década. Ainda no primeiro mandato, chegou a circular no Planalto uma planilha que calculava na casa das dezenas de bilhões as obras paralisadas em razão de exigências do Ibama ou até da simples falta de deliberação do instituto sobre os projetos.

Marina travou várias guerras, perdeu a maioria, mas, símbolo internacional, foi ficando. Chegou a cunhar uma frase: "Perco a cabeça mas não perco o juízo". Já no primeiro ano de mandato, Lula editou medidas provisórias permitindo a plantação de soja transgênica, política que sofria forte oposição da ministra.. O lançamento anteontem da política industrial ocorreu sem menções importantes à questão ambiental. Marina também se opôs à legalização da pesquisa com células-tronco: foi novamente derrotada. Gradualmente, a ministra modulou suas críticas à política de biocombustíveis, mas na semana passada voltou a ser surpreendida por uma decisão em sua área da qual não tinha conhecimento: em depoimento no Congresso, Dilma Rousseff anunciou a volta da usina de Belo Monte (PA) ao plano de metas do governo.

O aborrecimento de Marina com o tratamento recebido do Planalto cresceu no início do segundo mandato de Lula. Dilma trabalhou nos bastidores por sua substituição. Ela só foi confirmada como integrante da nova equipe quando Lula convidou seus auxiliares para a foto oficial do ministério.

Em uma demonstração de que o episódio não o fará abrir mão das atribuições dadas pelo presidente, Mangabeira embarcou ontem à noite para Belém, onde terá encontro com a governadora Ana Júlia Carepa sobre o plano da Amazônia. Em Manaus, ele se reunirá com o governador Eduardo Braga, também hoje.

Por meio de seus assessores, Mangabeira disse lamentar a saída da ministra e negou divergências com ela. "Nada abalará o compromisso do governo Lula e do Brasil com a causa do desenvolvimento sustentável da Amazônia, que se confunde com o próprio engrandecimento do país. Jamais tive qualquer divergência com a ministra Marina Silva."

segunda-feira, 14 de abril de 2008

CARTA ABERTA CONTRA A INSTALAÇÃO DA UHE DE TIJUCO ALTO

Excelentíssimos senhores/as,

Como cidadãos brasileiros e representantes da sociedade civil por meio da entidade Associação Ocareté (CNPJ 08.679762/0001-78), apresentamos aos senhores destinatários e demais interessados esta carta aberta, pela qual nos manifestamos contra o projeto de instalação da Usina Hidrelétrica de Tijuco Alto no Vale do Ribeira, da empresa Companhia Brasileira de Alumínio – CBA, nos estados de São Paulo e Paraná.

O Vale do Ribeira, região onde se pretende instalar o empreendimento, é conhecida por sua fragilidade socioambiental. Ao mesmo tempo em que abriga os mais importantes remanescentes de Mata Atlântica da região sudeste brasileira, com alta biodiversidade, é também lugar de residência de diversas famílias pertencentes a comunidades tradicionais, que sofrem com a miséria e o desrespeito às suas culturas. A instalação de qualquer empreendimento no Vale do Ribeira requer especial atenção, prudência e ampla participação pública, por isso é mais do que legítima a manifestação da sociedade civil.

O projeto da UHE de Tijuco Alto implica no desmatamento de mais de 3.700 ha de Mata Atlântica, no deslocamento de 576 famílias, na fragmentação do Rio Ribeira de Iguape e influenciará negativamente na vida aquática e terrestre ao longo de toda a bacia hidrográfica, podendo ainda trazer prejuízos para as comunidades que dependem da pesca.

Recebemos com estupefação a notícia da emissão de um parecer técnico do Ibama favorável à implantação da UHE de Tijuco Alto. Ressalta-se que diversos especialistas e diversos órgãos governamentais e não-governamentais (inclusive a Agência Nacional das Águas e o Ministério Público Federal) apontam falhas no EIA/Rima apresentado pela CBA e questionamentos a respeito de documentação legal. Os próprios técnicos do Ibama admitem haver tais problemas no estudo ambiental. Apesar de todos esses fatores e da argumentação técnica em sentido contrário, no último parágrafo do parecer o órgão ambiental federal mostra-se favorável à implantação da UHE.

Frente a essa situação, manifestamo-nos expressamente contrários ao parecer do Ibama e contrários à instalação da UHE de Tijuco Alto. Seja pelo princípio da precaução, seja pela responsabilidade da Administração Pública em atender ao interesse público, seja ainda pelo dever moral de reconhecer que um projeto de tamanha magnitude não pode ser levado à cabo estando cercado de tantas incertezas, reivindicamos que o parecer técnico seja reconsiderado.

Adicionamos nossa voz ao coro das comunidades do Vale do Ribeira, dos movimentos sociais e de outras organizações da sociedade civil comprometidos com o interesse público. Reivindicamos que essas vozes sejam ouvidas como representações legítimas do interesse da sociedade brasileira, que já não aceita passivamente o desrespeito ao bem coletivo, ao meio ambiente e ao cidadão brasileiro em nome de interesses particulares.

Associação Ocareté

domingo, 6 de abril de 2008

Amazônia Sitiada

Barragem Tijuco Alto

Último maciço de Mata Atlântica ameaçado.
Último rio intacto do estado de São Paulo ameaçado.
Há limite?
92% de Mata Atlântica já não existe mais, não estará na hora de preservar o que nos resta e celebrar a diversidade socio ambiental que jaz nas margens do Rio Iguapé. Sua nascente estará comprometida e quilometros de mata ciliar serão sumersos. Quem é beneficiado? E os prejudicados? E as tantas espécies que esquecemos de incluir no contexto? os videos que se seguem levantam alguns dos diversos aspectos envolvidos nesta luta.
para saber mais http://terrasimbarragemnao.blogspot.com/

Barragem Tijuco Alto_caminhada popular

Barragem Tijuco Alto_dados

Barragem Tijuco Alto_audiência pública

domingo, 30 de março de 2008

oléo de cozinha vira sabão_Ação Triâgulo

Aquecimento Global

EDUCAÇÃO AMBIENTAL

No Brasil, a educação ambiental foi formalmente definida pela Lei 9.795:

"Entendem-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade." (Art. 1º da Lei nº 9.795 de abril de 1999)

dicas domésticas_gás

Gás:

Aproveitando melhor o gás:
• Evite cozinhar os alimentos em panelas destampadas;
• Procure usar panelas com formato adequado, impedindo que a chama se dissipe pelas bordas;
• Quando ferver água, lembre-se de que a fervura se mantém com uma intensidade menor da chama.

Os cuidados necessários com o gás:
• Acenda primeiramente o fósforo e somente depois abra o registro, para evitar o vazamento de gás;
• Faça revisão freqüente nos equipamentos a gás, mantendo-os em boas condições de uso. Os aparelhos a gás devem ser revisados ao menos uma vez ao ano.

dicas domésticas _eletricidade

Eletricidade

Geladeira / Freezer:
• Se o freezer estiver vazio mantenha-o desligado;
• Regule o termostato para o mínimo necessário, em conformidade com as orientações do fabricante;
• Evite manter as portas abertas desnecessariamente e o conhecido “abre e fecha”.

Chuveiro:
• Nos dias quentes, use o chuveiro na posição verão;
• Tome banho o mais rápido possível.

Luz:
• Ao sair de um ambiente apague imediatamente a luz;
• Crie o hábito de fazer uma ronda pela casa apagando as luzes que não estão sendo utilizadas;
• Aproveite ao máximo a luz solar;
• Prefira lâmpadas fluorescentes às incandescentes;
• Preferencialmente use cores claras nos ambientes, potencializando a reflexão da luz.
Televisão:
• Somente ligue o aparelho quando for efetivamente assistir a um programa;
• Evite dormir com a televisão ligada.

Ferro de passar roupa
• Acumule o maior número de roupas concentrando o uso do ferro;
• Utilize a temperatura indicada para tipo de tecido;
• Passe primeiramente os tecidos que requerem temperaturas mais baixas, passando gradativamente para os demais.

Máquina de lavar:
• Coloque sempre a quantidade correta de roupas de acordo com a quantidade de água;
• Mantenha constantemente limpo o filtro da máquina.

Ar condicionado
• Evitar incidência direta de raios solares no ambiente;
• Manter as janelas fechadas;
Torneira Elétrica

• Reúna todas as peças de louça possível na pia;
• Ensaboe toda a louça e depois as enxágüe tudo de uma só vez.


Vazamento de energia elétrica

Desligue todos os aparelhos e apague todas as luzes. Se o disco do mediador de eletricidade estiver girando, é porque há alguma passagem de corrente.Se isso estiver ocorrendo chamar o eletricista.

EFEITO ESTUFA




As emissões de dióxido de carbono e de outros gases estão acumulando-se na atmosfera. Tais gases permitem que a luz do sol penetre na superfície da Terra, mas bloqueiam a radiação do calor e o impedem de voltar ao espaço.

PLANTE UMA ÁRVORE SEM SAIR DE CASA

Em primeiro lugar: você já plantou uma árvore hoje? Então faça-o agora!

http://www.clickarvore.com.br/

você pode plantar até uma árvore por dia, sem sair de casa e sem gastar nada.
O clickarvore é um programa de reflorestamento com espécies nativas da Mata Atlântica pela Internet. Cada click corresponde ao plantio de uma árvore, custeado por empresas patrocinadoras, e agora também pela própria sociedade civil através de uma nova ferramenta de e-commerce. O projeto é uma parceria entre a Fundação SOS Mata Atlântica, o Instituto Ambiental Vidágua e o Grupo Abril, com o apoio de empresas patrocinadoras.

Ecooperar avante!
ecooperante